As vendas dos supermercados catarinenses apresentaram um avanço de 2,07% no mês de setembro de 2014 em relação a idêntico período de 2013. O resultado de setembro deste ano na comparação com agosto também de 2014 foi um recuo de 3,00%.
Os resultados deixam a taxa acumulada de janeiro a setembro de 2014 em +3,02% em relação a idêntico período de 2013.
A pesquisa é da Acats (Associação Catarinense de Supermercados) mediante dados obtidos pela manifestação de empresas de todos os portes e regiões de Santa Catarina, em um levantamento da WB Telecom. Os resultados foram deflacionados pelo IPCA.
Em entrevista coletiva na segunda-feira, dia 27, o Presidente da Acats, Atanázio dos Santos Netto afirmou que o resultado confirma um bom momento no varejo supermercadista catarinense, que tem colecionado resultados superiores à média nacional.
Netto reforçou que a continuidade deste panorama de crescimento está mantida, segundo a nova consulta feita pela entidade aos mesmos empresários supermercadistas catarinenses que haviam participado de uma sondagem no começo do ano.
Na pesquisa, 64% dos supermercadistas ouvidos mantiveram a postura otimista, confiando em um crescimento nas vendas em 2014 de até 05%. Um segundo contingente (36%) preferiu uma postura mais cautelosa, indicando que as vendas fecharão este ano praticamente no mesmo patamar do ano passado. Nenhum empresário indicou possibilidade de vendas negativas este ano, aponta estudo da Acats.
Os indicadores econômicos de Santa Catarina pesquisados pela associação justificam o desempenho no segmento supermercadista catarinense. Entre eles o fato do Estado ter divisão de renda mais uniforme do País, segundo o IBGE, que utilizou o índice internacional Gini para promover esta medição. Há também o fator geográfico. Segundo a Acats, os campos no oeste, portos no norte e indústria no nordeste, favorecem o surgimento de vagas em diversos municípios e em várias áreas.
O texto diz ainda que: “Santa Catarina é compacta e logisticamente desenvolvida, por isso o interior é importante para o crescimento regional, que tem surpreendido em um período de pouco dinamismo econômico no País”.
Via Economia SC