veiculospatrickrodriguesbd

O volume de vendas do comércio de Santa Catarina em março teve queda de -0,6% frente ao mês imediatamente anterior na série com ajustes sazonais, mas subiu 7,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e destacam os resultados melhores deste ano ante meses que tiveram isolamento social em 2020. No primeiro trimestre as vendas de SC cresceram 1,7% e nos últimos 12 meses, acumularam alta de 6%.

No varejo ampliado, que inclui materiais de construção e veículos, em volume Santa Catarina teve queda de -1,4% em março frente ao mês anterior, mas cresceu 25,8% em relação ao mesmo período de 2020. Em receita nominal, SC caiu -0,1% em março, subiu 19,3% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, no ano subiu 11,9% e 12% em 12 meses.

Como a comparação frente a março do ano passado foi impactada pela pandemia, em volume de vendas quase todos os setores cresceram em Santa Catarina. Quem puxou a alta foi o setor de veículos com 66,2%, seguido por materiais de construção (64,2%), móveis (62,5%), têxteis, vestuário e calçados (44,2%), eletrodomésticos (33,9%), artigos farmacêuticos (19,7%), livros, jornais e revisas (18%), equipamentos para escritórios (17,5%), combustíveis e lubrificantes (5,4%). A única queda ocorreu no setor de supermercados e hipermercados (-3,1%).

O Brasil também registrou queda de -0,6% em volume de vendas em março ante o mês anterior, cresceu 2,4% frente ao mesmo mês do ano passado, no ano teve queda de -0,6% e em 12 meses subiu 0,7%. No varejo ampliado, caiu -5,3 em março em relação ao mês anterior, cresceu 10,1% frente a março de 2020, no ano subiu 9,5% e em 12 meses, 6,95%.

Nos próximos meses, o impacto frente ao ano anterior vai continuar. O resultado negativo do setor supermercadista ocorreu porque em março do ano passado, quando o governo de Santa Catarina anunciou o isolamento social amplo, quase um lockdown em 17 de março, as famílias fizeram grande estoque de alimentos. Depois, retomaram compras normais.

Via NSCTotal – Coluna Estela Benetti