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Santa Catarina fechou o segundo trimestre de 2021 com taxa de desemprego de 5,8%, um recuo de 0,4 ponto percentual frente a do trimestre anterior (6,2%), mantendo a menor média do Brasil nesse indicador. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Divulgação Trimestral (Pnadc/T) do segundo trimestre de 2021, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Com esse percentual, O Estado tinha em junho 219 mil pessoas procurando colocação no mercado de trabalho, 9 mil a menos do que em março, quando eram 228 mil. Para o IBGE, essa é uma situação de estabilidade.

Frente ao segundo trimestre do ano passado, o pior momento da crise causada pela Covid-19, quando a taxa de desempregou chegou a 6,9%, houve um recuo de 1,1 ponto percentual este ano. Essa pesquisa do IBGE mostra que a oferta de emprego melhorou no Estado, mas ainda não voltou ao patamar anterior à crise sanitária, o primeiro trimestre de 2020, quando o total de pessoas em busca de emprego era de 215 mil pessoas.

No Brasil, segundo a mesma pesquisa, a taxa de desemprego recuou para 14,1%, 0,6 ponto percentual a menos do que o trimestre anterior, que estava em 14,7%, mas subiu 0,8 ponto percentual frente ao mesmo trimestre de 2020, quando estava em 13,3%. O total de desempregados no país ficou em 14,4 milhões, também um número considerado estável frente aos 14,8 milhões do trimestre anterior. Mas frente ao mesmo trimestre de 2020, o país teve um acréscimo de 1,7 milhões de desempregados.

Considerando as menores taxas de desemprego no Brasil, depois de SC, com 5,8%, vieram o Rio Grande do Sul com 8,8%, Mato Grosso com 9,0% e Paraná com 9,1%. As maiores taxas de desocupação foram registradas em Pernambuco, 21,6%, seguido por Bahia 19,7%, Sergipe 19,1% e Alagoas 18,8%.

O Brasil registrou no segundo trimestre taxa de subutilização da força de trabalho de 28,6%. Santa Catarina teve o menor percentual desse indicador, 10,6%, seguida por Mato Grosso 15,0% e Rio Grande do Sul 17,7%. As maiores taxas de subutilização foram registradas no Piauí, com 46,6%, Maranhão 46,3% e Sergipe 44,1%.

Segundo a pesquisa, SC também registrou a mais baixa taxa de informalidade, de 26,9%, seguida pelo Distrito Federal 30,7% e São Paulo, 31,1%. Na outra ponta, as maiores taxas de informalidade foram apuradas no Pará e Maranhão, 60,5%, seguidos por Amazonas 59,7% e Piauí 56,9%.

Quanto ao salário médio recebido pelos trabalhadores em Santa Catarina, com carteira assinada no setor privado estava em R$ 2.333. Sem carteira assinada ficou em R$ 2.285. O rendimento médio catarinense ficou abaixo do registrado na média brasileira, que ficou em R$ 2.515.

A taxa de desemprego de Santa Catarina em 5,8% embora não seja uma das mais baixas da série histórica, é considerada pleno emprego segundo algumas instituições da área econômica, entre as quais a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Uma parte das cidades catarinenses têm taxa de desocupação ainda do que isso. Joinville tinha em março taxa de 3,16%, conforme pesquisa feita pela Acij, a associação empresarial do município e o setor produtivo alerta sobre apagão de oferta de trabalhadores qualificados.

Via NSCTotal – Coluna Estela Benetti