Durante a solenidade, realizada na noite de terça-feira, foi lançado o livro Coletânea de Monografias, que reúne trabalhos técnicos na área tributária escritos por 10 auditores fiscais catarinenses

O Sindicato dos Auditores Fiscais do Estado de Santa Catarina – Sindifisco-SC inaugurou na noite de terça-feira, 22, a sua nova sede, localizada no 12º andar do Trompowski Corporate, no Centro de Florianópolis, em solenidade que contou com a presença do Secretário de Estado da Fazenda de SC, o auditor fiscal Almir José Gorges, a deputada estadual Ana Paula Lima, o presidente da Fenafisco – Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital, Charles Alcântara, o presidente do Sindifisco-RS, Celso Malhani de Souza, e o jornalista Paulo Alceu, coordenador do livro Coletânea de Monografias, que contém 11 trabalhos técnicos na área tributária escritos por 10 auditores fiscais de Santa Catarina, lançado na ocasião.

Para uma plateia que lotou o auditório do Sindifisco-SC, e que contou com a presença do ex-governador Paulo Afonso Evangelista Vieira, também auditor fiscal da receita estadual, do secretário-adjunto da Fazenda de SC, Renato Lacerda, do diretor de Administração Tributária, Ari Pritsch, do corregedor da Secretaria da Fazenda de SC, Lindolfo Weber, e do gerente de Fiscalização da SEF, Rogério Mello, o presidente do Sindifisco-SC, Fabiano Dadam Nau, disse que o Fisco catarinense vive um momento muito importante, de muito destaque e responsabilidade.

“Temos o dever de obter recursos financeiros para que o Estado catarinense preste um serviço público de qualidade ao cidadão. Sem recursos, não conseguimos realizar programas sociais, não conseguimos repassar valores para os poderes, não conseguimos atender a nossa sociedade da maneira pela qual ela deve ser atendida. A atividade que nós, auditores fiscais da Receita Estadual, desenvolvemos é essencial à manutenção do Estado”, disse Dadam Nau, acrescentando que o Brasil vive uma crise, uma estagnação econômica devida, principalmente, ao descaso da população e dos gestores públicos em relação aos recursos públicos.

“A crise, na verdade, é ética, com consequências muito duras na economia. Quando se tenta criar uma nuvem de fumaça, jogando a culpa dessa crise fiscal nos ombros dos servidores públicos, precisamos ficar muito atentos. As recentes medidas divulgadas pelo governo federal, contra os servidores públicos, prometem uma economia de R$ 70 bilhões em 10 anos. Entretanto, nada comentam a respeito do retorno da tributação sobre lucros e dividendos, o chamado salário dos ricos, retirada em 1995. Essa simples medida geraria, por ano, R$ 60 bilhões em arrecadação, ou R$ 600 bilhões em 10 anos, quase 10 vezes mais que a medida divulgada”, afirmou o presidente do Sindifisco-SC, lembrando que apenas o Brasil e a Estônia, dentre todas as nações, não praticam a tributação sobre lucros e dividendos.

Para Dadam Nau, o Estado bem estruturado e eficiente é a verdadeira saída para a crise que o país vivencia. “Instituições fortes são um porto-seguro para superar os maus ventos e seguir adiante com robustez. O órgão fiscalizatório e arrecadatório do Estado precisa estar fortalecido, com remuneração proporcional à enorme responsabilidade e quadro funcional recomposto com energia e motivação por desafios”, disse, destacando que o livro Coletânea de Monografias é um exemplo da preocupação do Sindifisco-SC com a preparação e o aprimoramento contínuo dos auditores fiscais. O volume organizado por Paulo Alceu reúne trabalho dos auditores fiscais Leandro Luís Darós, Lintney Nazareno da Veiga, Márcia Maria Alves de Arruda Bortolanza, Adalberto Aluízio Eyng, Clóvis Luís Jacoski, Rondinelli Borges de Macedo, Júlio César Fazoli, Júlio César Narciso, Luiz Carlos de Souza e Joacir Sevegnani.

 

 

Via Larissa Linhares Comunicação – Assessoria de Imprensa do Sindifisco

Fotos Antonio Carlos Mafalda