Restaurantes, bares, hotéis e comércio de confecções e calçados estão entre os setores que mais vão contratar trabalhadores temporários neste final de ano em Santa Catarina. É isso que mostra a pesquisa Trabalho Temporário – Temporada de Verão 2022 da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-SC), divulgada nesta quarta-feira.
Segundo o levantamento, que não estimou número total de vagas, os setores mais afetados pela pandemia, que estão se recuperando em função do avanço das vacinas, estão gerando mais novos empregos proporcionalmente.
Do total de empresas pesquisadas, 65% pretendem tornar as vagas permanentes e 17% também pensam em manter os trabalhadores depois da temporada. Mas como Santa Catarina vive situação de pleno emprego, a expectativa é de que vai faltar candidatos para todas as vagas.
De acordo com o levantamento, empresas de alimentação pretendem contratar 60% dos trabalhadores entre novembro de dezembro; empresas de alojamento 52%; comércio de vestuário, calçados e acessórios projetam ampliar o quadro em 48%; e supermercados estimam gerar 27% mais vagas nessa fase. Quem menos pretende contratar são as farmácias, 11% mais; informática e eletrônicos, 13%; e lojas de móveis e decoração, 1%.
O levantamento foi realizado de 28 de outubro a 04 de novembro junto a 521 empresas de comércio e serviços nas cidades de Criciúma, Blumenau, Chapecó, Laguna, Itajaí, Imbituba, Joinville, Florianópolis, São Francisco do Sul, Balneário Camboriú e Lages. A Fecomércio prevê que o final do ano vai aquecer também a economia do interior do Estado.
Quem busca uma colocação no mercado de trabalho e não tem uma qualificação específica para as áreas que contam com mais vagas, é possível fazer um curso técnico de curta duração. O Senac Santa Catarina conta com diversas alternativas de cursos gratuitos com esse perfil.
As empresas que buscam trabalhadores qualificados sabem que a oferta está limitada no Estado. Isso porque desde o segundo trimestre do ano, SC conta com uma situação técnica de quase pleno emprego, com taxa de desemprego de 5,8%, segundo o IBGE.
Empresas de todos os setores têm revelado falta de profissionais, o que significa que neste final de ano o Estado deve oferecer oportunidade de trabalho para trabalhadores de fora de SC, que se arriscam a morar longe de casa para se recolocar no mercado.