O setor de serviços em Santa Catarina fechou janeiro com alta de 3,2% em volume frente ao mesmo mês de 2018, mas teve recuo de 2,6% em relação ao mês imediatamente anterior, dezembro, na comparação com ajustes sazonais. No acumulado de 12 meses até janeiro, cresceu 2,1%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE.

O mesmo levantamento apurou que o Brasil teve alta de 2,1% no volume de serviços em janeiro frente ao mesmo mês do ano anterior, recuou 0,3% em relação ao mês anterior e cresceu 2,1% nos últimos 12 meses. Em receita nominal, SC teve alta de 6,5% em janeiro frente ao mesmo mês de 2018 e de 5,4% em 12 meses.  

Os serviços refletem mais a dinâmica da economia e, junto com o comércio, respondem por cerca de 63% da composição do PIB do Estado. O setor fechou o ano passado com o primeiro resultado positivo depois da recessão: alta de 1,7%. Desde julho de 2018 acumula crescimento na comparação com os mesmos meses dos anos anteriores.    

Quem puxou o resultado dos serviços para cima em SC, no mês de janeiro frente ao mesmo período do ano anterior, foi o setor de transportes, com alta de 10,2%. Ele inclui transportes terrestre, aquaviário, aéreo, correios e armazenagem de cargas. O grupo denominado Outros serviços pelo IBGE, que inclui coleta de resíduos e administração de mercadorias, também cresceu 10% no Estado. A maior retração, de 6,8%, ocorreu nos serviços profissionais, administrativos e complementares. A segunda maior queda foi nos serviços prestados às famílias, de 5,2%. Esse grupo inclui hotelaria e alimentação. E os serviços de informação e comunicação cresceram 2,7% no primeiro mês do ano.

Queda no turismo em SC

No Estado, o turismo surpreendeu negativamente, com queda de 4,8% em volume no mês de janeiro na comparação com o mesmo período do ano passado, retração de 10% frente ao mês imediatamente anterior e em 12 meses acumulou alta de 3%.

 A expressiva retração do turismo no Estado em janeiro está ligada ao menor fluxo de turistas, especialmente os argentinos, que não puderam vir em maior número porque o país deles está em crise.

 Via NSCTotal – Coluna Estela Benetti