Quanto maior a escolaridade dos brasileiros, mais otimistas são em relação ao futuro. É o que mostra recorte da pesquisa Agenda de Prioridades, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), exclusivo para a coluna. A sondagem apurou que 50% dos que têm curso superior se dizem otimistas frente ao futuro, enquanto apenas 35% dos analfabetos e 38% dos que têm ensino fundamental têm essa mesma expectativa.

Em média, 45% dos entrevistados disseram estar otimistas em relação ao futuro, mas sobe para 49% quando a pessoa tem o ensino médio completo.

A pesquisa apurou também que o otimismo acompanha o nível de renda. Entre os que estão na faixa mais alta de remuneração, 54% estão otimistas com relação ao futuro. Contudo, essa média cai para 36% quando a pessoa tem renda familiar de até um salário mínimo.

No caso da renda, a visão otimista é maior já nas etapas subsequentes. Nas famílias que recebem de um a dois salários mínimos, o otimismo com o futuro chega a 48% e, entre dois a cinco salários, sobe para 49%.

A pesquisa, realizada pelo Instituto FSB, ouviu 2.030 pessoas nos 26 estados e no Distrito Federal, no período de 16 a 21 de agosto último. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.

No aspecto geral, a sondagem da CNI apurou que saúde, educação e emprego devem ser as prioridades do próximo governo federal. Entre os entrevistados, 43% apontaram a saúde como prioridade e 34%, a educação.

Fonte: NscTotal – Coluna Estela Benetti