capturar

Auditores fiscais calculam que todos os dias são emitidas 320 mil notas eletrônicas no Estado

Lançada oficialmente em Santa Catarina no dia 4 de agosto de 2020, a Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica (NFC-e) ainda não é obrigatória, mas vem ganhando novos adeptos a cada dia no Estado.

Os números da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF/SC) mostram que 5.270 empresas já aderiram ao novo modelo fiscal. Somente em outubro, foram emitidas 8,4 milhões de notas fiscais eletrônicas em Santa Catarina – no mês anterior foram 6,5 milhões. Nos primeiros quatro dias de novembro, a emissão da NFC-e no Estado já superou 1,2 milhão.

“Em média, todos os dias, são emitidas 320 mil notas fiscais eletrônicas pelo comércio e no setor de serviços catarinense”, explica o auditor fiscal Paulo Roberto Gotelip, que coordena a implantação da NFC-e em Santa Catarina.

Os estudos para a implantação da NFC-e no Estado iniciaram em 2018. E apesar de já haver uma série de modelos disponíveis no País, o sistema desenvolvido e adotado em SC foi criado pelo próprio Fisco e observa uma série de particularidades da economia estadual. “Notamos algumas falhas no sistema usado no País e decidimos desenvolver o nosso próprio DAF – Dispositivo Autorizador Fiscal, que deve ser disponibilizado para todo o mercado no primeiro trimestre de 2022. A partir daí será estabelecido o prazo-limite para que todos os estabelecimentos comerciais catarinenses migrem para a NFC-e”, explica Gotelip.

Vantagens – A implantação da NFC-e no lugar do EFC (Emissor de Cupom Fiscal) reduz custos e garante mais agilidade e segurança ao empresário. Tanto que, segundo Gotelip, a maioria dos estabelecimentos comerciais catarinenses opta pelo novo modelo já na abertura do empreendimento. Com a NFC-e, os dados de cada venda são transmitidos imediatamente para a Receita Estadual, simplificando a coleta de impostos.

Para o presidente do Sindifisco/SC, auditor fiscal José Antônio Farenzena, a adesão do setor varejista à NFC-e vem possibilitando o acompanhamento em tempo real dos contribuintes, certificando que os impostos incidentes estão sendo corretamente calculados e registrados pela SEF/SC. “Como as notas fiscais são emitidas no sistema da SEF, o Fisco tem um controle ainda mais efetivo e que reduz a possibilidade de sonegação”, explica.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO SINDIFISCO/SC