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Santa Catarina garante mais de 11% do saldo de novos empregos gerados em março no Brasil

O Brasil fechou o mês de março com a geração de 184.140 novos postos de trabalho. O resultado é fruto de 1.608.007 admissões e de 1.423.867 desligamentos de empregos com carteira assinada.

Os dados divulgados pelo Ministério da Economia nesta quarta-feira (28), têm como base as Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o chamado Novo Caged. E, mais uma vez, Santa Catarina mostrou a força de sua economia: foram criadas, no mês passado, no Estado, 20.729 vagas formais, ou seja, quase 11% do total do País.

Do total catarinense, Joinville, mais uma vez, contribuiu com o maior número de vagas geradas no período: 3.623 postos. Em seguida vieram Blumenau (1.870) e São José (1.429). Em Joinville, o setor que mais criou emprego foi a indústria, com 1,4 mil postos de trabalho em março.

Em março, Santa Catarina registrou 125.425 admissões e 104.696 demissões. O estoque gerado colocou o Estado em terceiro lugar no ranking nacional, atrás apenas de São Paulo (+50.940) e Minas Gerais (+35.592).

O resultado catarinense de março contrasta totalmente com os números de igual período do ano passado, quando iniciaram os efeitos da pandemia sobre o mercado de trabalho, que provocaram uma diminuição de 7.039 postos de trabalho.

Os dados do primeiro trimestre do ano colocam Santa Catarina novamente em destaque. Isso porque a ampliação de 86.800 postos formais de trabalho significa o maior saldo de empregos no Estado para os três primeiros meses do ano em toda a série histórica iniciada em 2004. Este desempenho garantiu a Santa Catarina o terceiro maior patamar na geração de empregos formais entre as unidades da Federação, atrás apenas dos Estados mais populosos como São Paulo (+253.460) e Minas Gerais(+108.109).

Empregos formais

O Brasil como um todo, nos últimos três meses, gerou 837.074 empregos formais. Em termos relativos, SC ampliou em 4,03% o estoque de trabalhadores com carteira assinada nos últimos três meses, o maior crescimento relativo entre as unidades da federação e bem acima da média nacional, cuja ampliação foi de 2,13%.

Vale lembrar que antes da pandemia Santa Catarina vinha apresentando um desempenho melhor que Brasil e a região Sul, mas, deflagrada a crise, em março de 2020, o mercado de trabalho catarinense foi impactado de maneira intensa, com uma redução mais abrupta do nível de emprego formal do que região Sul como um todo.

Mas, a partir de junho de 2020, a recuperação do emprego formal foi mais forte em Santa Catarina, a ponto de já em novembro de 2020 o nível de emprego formal ultrapassar, pela primeira vez, o patamar pré-pandemia, diferentemente do Brasil e da região Sul.

Com o resultado de março, Santa Catarina apresenta um estoque de emprego formal 8% acima de janeiro de 2020, melhor que o desempenho da região Sul e do Brasil como um todo.

Via ND+