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O mês de novembro, embalado pela Black Friday e pela demanda de final de ano, proporcionou a dois setores econômicos do Estado crescimento frente ao mês anterior, na série com ajuste sazonal, segundo as pesquisas mensais do IBGE.  A produção industrial cresceu 0,3% e os serviços avançaram 0,4% nessa comparação, enquando o varejo ampliado registrou -01%, o que significa uma estabilidade.

Segundo o IBGE, o setor de serviços foi o que teve melhor desempenho no ano passado em Santa Catarina, até novembro. No acumulado do ano, cresceu 5,4%, em 12 meses avançou 6,1% e em novembro frente ao mesmo período de 2021, teve alta de 4,3%.

Considerando os grupos, os serviços para as famílias cresceram 11,9% em novembro frente ao mesmo mês de 2021, o grupo Outros serviços teve alta de 17,1% na mesma comparação e transportes cresceram 8,5%. Serviços profissionais e administrativos caíram 4,8% e serviços de informação, -1,4%.

As atividades turísticas caíra -2,9% em novembro frente ao mês anterior, com ajuste sazonal. Frente a novembro de 2021, cresceram 12,6% e no ano de 2022, até novembro, tiveram alta de 32,5%.

A indústria de transformação de SC, segundo o IBGE, cresceu 0,3% em novembro com ajustes frente ao mês anterior, mas segue com desempenho negativo nas demais comparações. Uma das razões, foi o alto crescimento no ano anterior. E outra, a atividade econômica mais fraca no mercado interno.

A produção industrial de SC recuou -7,9% em novembro frente ao mesmo mês de 2021, caiu -4,2% no acumulado dos 11 meses do ano e também teve retração de -4,8% nos últimos 12 meses até novembro.

Os principais setores que cresceram frente a novembro de 2021 foram alimentos (10,6%), metalurgia (6,9%) e produtos de metal (2,5%). As maiores quedas foram em produtos de madeira (-26,7%), têxteis (-18,7%), vestuário (-15,6%) e celulose e papel (-4,7%).

De acordo com o IBGE, o volume do varejo ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, também teve leve recuode -0,3% em novembro frente ao mesmo mês de 2021. Mas no acumulado do ano cresceu 2,6% e nos últimos 12 meses, teve a mesma variação de 2,6%.

As altas principais em volume frente ao mesmo mês de 2021 foram registradas em combustíveis e lubrificantes (17%), equipamentos para escritório (14,3%), artigos farmacêuticos (9%) e eletrodomésticos (5,1%). As principais retrações foram em tecidos, vestuário e calçados (-17,5%), móveis (-7,2%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-10%).

Via NSCTotal – Coluna Estela Benetti