O Indicador que mede a expectativa de inflação dos consumidores nos 12 meses seguintes, da Fundação Getulio Vargas, passou de 7,3% em setembro para 7,5% em outubro, retornando ao nível de abril de 2014, o mais alto desde novembro de 2005 (7,8%). Observado em médias móveis trimestrais, o indicador passou de 7,2% para 7,3%.

Segundo a economista Viviane Seda Bittencourt, da FGV/IBre, “O aumento das expectativas de inflação futura pelos consumidores advém possivelmente da percepção de aceleração recente da inflação, que se mantém pressionada, principalmente pelo grupo alimentação”.

A tabela a seguir mostra as mudanças ocorridas nos últimos seis meses na distribuição dos valores citados pelos consumidores para a inflação prevista nos 12 meses seguintes. Nos últimos meses, houve diminuição de citações a taxas relativamente inferiores, como 6% ou 6,5%, e aumento da incidência de valores um pouco mais altos, como 7% (valor mais lembrado) e 8%. Previsões de inflação pontuais de 10% ficaram relativamente estáveis e a frequência relativa de valores superiores a 12% vêm declinando suavemente.

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FGV/IBre