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A expectativa do Tesouro Nacional é de que continue a crescer nos próximos meses e termine 2022 entre R$ 6 trilhões e R$ 6,4 trilhões

A expectativa do Tesouro Nacional é de que continue a crescer nos próximos meses e termine 2022 entre R$ 6 trilhões e R$ 6,4 trilhões. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (27/7) pela Secretaria do Tesouro Nacional, órgão do Ministério da Economia.

O Tesouro Nacional se endivida para financiar o déficit orçamentário do governo federal, ou seja, pagar as despesas do governo acima da arrecadação com impostos. A arrecadação federal teve alta real de 17,9% em junho e atingiu R$ 181 bilhões.

Segundo o Tesouro, a retirada de títulos do mercado chegou a R$ 67,33 bilhões. Já as despesas com juros alcançou R$ 75,98 bilhões.

No último mês, os investidores buscaram aplicações mais seguras, devido à alta de juros nos Estados Unidos e as pressões inflacionárias desencadeadas pela guerra na Ucrânia.

“O mercado internacional operou com aversão ao risco, na esteira de indicadores econômicos mostrando persistência da inflação”, explica o relatório da dívida pública.

Títulos públicos

O Tesouro Nacional informou que as emissões de títulos públicos, em junho, somaram R$ 70 bilhões, no que foi o menor valor emitido para o mês de junho desde 2018.

O custo médio das emissões de títulos públicos no mercado interno foi o maior desde maio de 2017, passando de 11,69% ao ano, em maio, para 12,03% ao ano em junho.

“As taxas de emissão da dívida pública subiram ao longo de junho, em linha com o movimento observado na curva de juros”, explica o documento. A elevação de juros é uma das medidas aplicadas para controlar a inflação, que é o aumento geral de preços.

Segundo o Tesouro, a Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) alcançou R$ 5,595 trilhões em junho, contra R$ 5,475 trilhões em maio.

Já a Dívida Federal Externa somou R$ 250,2 bilhões (US$ 47,76 bilhões) no mês passado, contra R$ 226,27 bilhões (US$ 47,85 bilhões) em maio.

Via Metrópoles