Enquanto o crescimento econômico do Brasil continua pífio, em até 1%, Santa Catarina mantém posição diferenciada, conseguindo se manter acima dessa média na maioria das vezes. Foi assim em março novamente, quando o Estado liderou o crescimento nacional com alta de 3,04% frente ao mês anterior, segundo o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR-SC), apurado pelo Banco Central do Brasil (BCB) e considerado uma prévia do PIB.

Mas a estagnação econômica do país, que está levando o governo federal a cortar quase tudo o que não é despesa obrigatória – embora não diga claramente isso – está causando apreensão no setor privado. Se tudo vai reduzindo, as vendas começam a cair e as empresas não têm mais reservas para gastar. Isso pode reduzir ainda mais a atividade econômica e ampliar o desemprego.

Diante desse quadro difícil, o Congresso Nacional deveria votar a reforma da Previdência o mais rápido possível, até porque todos já sabem as alterações que farão na proposta do governo. Uma nova proposta do parlamento pode implicar em mais demora. E diante de tanta crise, não podem optar pela proposta da reforma fraca para o atual governo não se reeleger. Se seguirem esse caminho, elevarão ainda mais os riscos de atraso de salários do setor público no país, mais inflação e nova recessão.

Quanto ao desempenho econômico do Estado, a prévia do Banco Central mostrou também que SC cresceu 2,03% frente a março do ano passado e 2,25% no primeiro trimestre. As pesquisas do IBGE apuraram no primeiro trimestre deste ano, o Estado obteve crescimento de 5,1% em volume de comércio, 2,8% na produção e industrial e 2,3% em volume de serviços.

Via NSCTotal – Coluna Estela Benetti