Dívida externa teve retração de 2,34%, a R$ 151,12 bilhões

A dívida pública federal do Brasil caiu 0,16% em setembro sobre agosto, a R$ 3,779 trilhões, divulgou o Tesouro Nacional nesta sexta-feira (26).

Com isso, fechou o terceiro trimestre do ano praticamente na banda inferior da meta estabelecida para o ano pelo Plano Anual de Financiamento (PAF), de R$ 3,78 trilhões a R$ 3,98 trilhões.

No período, a dívida pública mobiliária interna teve baixa de 0,07%, a R$ 3,628 trilhões, diante do resgate líquido de R$ 26,77 bilhões e apropriação positiva de juros de R$ 24,22 bilhões.

Por sua vez, a dívida externa teve retração de 2,34%, a R$ 151,12 bilhões. Em setembro, o dólar caiu 0,87%, com investidores reduzindo posições compradas, que apostam na alta, após a corrida ao Palácio do Planalto ter se polarizado entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), com o capitão da reserva na dianteira das pesquisas.

Casa da Moeda, no Rio de Janeiro – Folhapress

Em relação à composição, os títulos que flutuam com a Selic, representados pelas LFTs, seguiram respondendo pela maior fatia da dívida geral, a 34,08%, embora tenham caído sobre o patamar de 34,95% de agosto. Com isso, seguiram dentro da faixa de 33% a 37% estabelecida como meta para o ano.

Ao mesmo tempo, os títulos prefixados subiram a 33,88% do total, sobre 33,19% no mês anterior e uma meta de 32% a 36% para 2018.

Os papéis indexados à inflação, por sua vez, viram sua fatia ser elevada a 27,84%, ante 27,54% no mês anterior, sendo que a referência para o ano é de 27% a 31%.

A participação dos investidores estrangeiros na dívida mobiliária interna caiu a 11,67% em setembro, ante 11,92% em agosto, apontou ainda o Tesouro.

Via Folha de São Paulo