O empresário e senador Armando Monteiro, ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) foi confirmado ontem pela presidente Dilma Rousseff como ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O quarto nome da equipe econômica do segundo mandato da presidente agradou a indústria e a expectativa é de que “santo de casa”, ao contrário do ditado popular, “faça milagres”.

Para o presidente da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), Glauco José Côrte, o novo ministro conhece bem os desafios do setor, o que pode colaborar nas soluções. Ele acredita que uma das medidas mais importantes será a criação de condições para a indústria ser mais competitiva nos mercados interno e externo. Isso significa aumento da produtividade, maior desenvolvimento de inovação, esforço pela redução da carga tributária e a realização de acordos internacionais para o país poder se inserir nas grandes cadeias globais de valor.

– Não há nada que justifique o país não ampliar seus acordos comerciais, isso facilitaria o aumento da participação da indústria no mercado internacional – afirma Côrte.

Como a indústria é fundamental para o desenvolvimento e o crescimento econômico, Côrte acredita que o setor vai ganhar atenção especial do governo. O empresário gostou da defesa de mais produtividade pelo novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Segundo ele, também a expectativa é de um câmbio mais favorável para exportações em função da nova realidade econômica dos EUA, que está atraindo mais capitais. A Fiesc espera que o governo arrume as contas públicas cortando despesas e não aumentando a carga tributária. Ela defende ainda políticas horizontais de incentivo porque elas permitem um ambiente melhor para todas as empresas.

 

Via Clic RBS – Blog Estela Benetti