nossas frutas podem ir mais longe

O volume de frutas exportadas para outros países cresceu em 21,39% nos primeiros quatro meses deste ano, quando comparado com o mesmo período de 2020. Os dados constam do 5º Boletim Prohort divulgado, nesta terça-feira (18), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Em valor, o aumento gerado pelas vendas chega a 23,22%. A Europa é o principal destino das frutas brasileiras, sendo que os três maiores consumidores são Países Baixos, Reino Unido e Espanha.

A maçã apresenta um crescimento superior a 100% nas vendas. Nos últimos dois anos, os embarques da fruta acumulados entre janeiro e abril ficavam abaixo de 30 mil toneladas. Neste ano, já foram exportadas cerca de 60 mil toneladas do produto, que tem como principais destinos Índia, Bangladesh e Rússia.

O Brasil também registra elevação nas vendas da melancia. O quantitativo para as exportações no primeiro quadrimestre de 2021 foi de 28,35 mil toneladas, índice 24,61% maior em relação ao acumulado do mesmo período de 2020. Segundo a Conab, a valorização do dólar, a boa qualidade das frutas, a menor produção da melancia espanhola e a demanda interna fraca são fatores que influenciam neste resultado.

Flores

O Boletim Prohort traz neste mês uma análise da comercialização de flores e plantas ornamentais em meio às ações de combate à Covid-19. Um texto analítico elaborado pelo Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor) mostra que grandes players como Quênia, Etiópia, Colômbia e Equador tiveram maior dificuldade em manter os envios para a Europa e os Estados Unidos, e esta situação abriu espaço para a entrada dos produtos brasileiros.

Nos primeiros três meses de 2021, foram exportadas 270 toneladas de plantas vivas e produtos de floricultura, o que representou US$ 2,3 milhões. O quantitativo embarcado foi 92% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando foram vendidas 141 toneladas. Já em comparação com o mesmo trimestre de 2019, quando foram embarcadas 155 toneladas de produtos, o acréscimo foi de 75%.

Segundo a Conab, apesar da queda da demanda por causa das medidas de isolamento social, o setor se adaptou à nova realidade com forte expansão do comércio eletrônico e uso progressivo de plataformas de entrega, que permitiram a retomada de boa parcela dos negócios, em especial pelos produtores com maior estrutura.

(*) Com informaçoes do Mapa

 

Via Comex do Brasil