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Aumento das compras pela internet usando cartão de crédito garantiram queda na inadimplência no comércio

Em março de 2020, no começo da pandemia do coronavírus, o percentual da população economicamente ativa de Santa Catarina com dívidas registradas no SPC estadual era de 14,32%. Em março deste ano, a taxa caiu para 13,89%. Isso significa que há 715.900 catarinenses com dívidas exclusivamente junto ao comércio. A pesquisa não considera as dívidas com bancos, cartões de crédito e financeiras. Também não estão no cálculo débitos com pequeno atraso, ou já renegociados.

A FCDL tem percebido queda no número. de inadimplentes. O gerente de SPC, Valdemir Manoel da Silva diz que em outubro eram 766 mil os devedores: ou seja, seis meses depois, são 50.100 a menos.

É um sinal positivo em meio à aguda crise econômica derivada da Covid-19.

O executivo da federação lista as razões para a redução do número de devedores: a entrada de recursos via auxílio emergencial, com parte do dinheiro sendo usado para quitar contas; o recebimento de dinheiro daqueles que foram demitidos; e o crescimento de negócios via e-commerce e cartão de crédito.

Os números da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC) revelam queda, numa demonstração de que há maior cautela por parte de consumidores e mais disposição por parte do comércio em propor renegociações de débitos.

Os dados indicam, ainda, que o tíquete médio de dívida por pessoa é de R$ 1.809,03 na soma das dívidas não pagas. O levantamento mostra que cada pessoa tem, em média, 1,84 contas, ou prestações, não pagas no comércio.

Historicamente, os setores econômicos que apresentam maior inadimplência são os de moda, entre roupas e calçados.

A pesquisa refere-se apenas a dívidas com o comércio. A pesquisa não considera as dívidas com bancos, cartões de crédito e financeiras. Também não estão no cálculo débitos com pequeno atraso, ou já renegociados.

Entre as faixas etárias, a maior quantidade de devedores está entre consumidores com 26 a 35 anos. Eles representam mais de um quarto do total: 28,84% do conjunto de dívidas.

Via NSCTotal – Coluna Claudio Loetz