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Santa Catarina alcançou em abril saldo positivo de 7.238 postos de trabalho, o quarto resultado positivo no ano, em que já acumula 66.922 novas vagas. Com esse resultado, SC se mantém como terceiro estado maior gerador de novos empregos no ano, atrás apenas de São Paulo, que abriu 218.247, e Minas Gerais, que criou 78.443. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, e foram divulgados na manhã desta segunda-feira.

Os municípios que tiveram saldos positivos maiores foram Florianópolis(2.536), seguido por Itajaí (700), Tubarão (480), São José (467), Blumenau (463), Itapema (299), Criciúma (287) e Balneário Camboriú (266).

Os municípios que mais fecharam postos de trabalho no mês foram Monte Carlo (-503), Bombinhas (-328) e Fraiburgo (254). Joinville, que tem a maior economia e o maior contingente de empregos do Estado, fechou abril com -130 empregos, resultante da menor atividade do setor industrial, que é o maior empregador local.

O bom desemprenho de Santa Catarina no emprego este ano, mantendo a terceira posição no país apesar de ser um estado pequeno e ter o sexto maior Produto Interno Bruto (PIB) nacional está na diversidade da economia em todos os setores. É por isso que SC registra pleno emprego atualmente, com taxa de desemprego de 4,5% em março, segundo a pesquisa Pnad do IBGE. 

O Estado tem a indústria mais diversificada do país, elevado fluxo de exportações e importações e, também, se destaca com o mais abrangente sistema de microcrédito do país. Essa atividade de crédito que não é destacada normalmente, mas ajuda os pequenos negócios se manterem e criarem mais empregos. Além do sistema integrado por organizações de microcrédito, já são 20 municípios que oferecem essa modalidade com juro zero, observa o presidente do Banco do Empreendedor, Luiz Carlos Floriani.

Para os próximos meses, a expectativa é de que Santa Catarina continue com saldo de empregos positivos, embora em menor ritmo do que no ano passado. A maioria das vagas será nos setores de serviços e comércio. Isso porque a indústria está num processo de desaceleração por ter crescido mais e antes que a média do Brasil.

Via NSCTotal – Coluna Estela Benetti