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Esta quarta-feira (3) é o Dia Nacional de Combate ao Contrabando e a Falsificação. Recentemente foi divulgado um estudo da Oxford Economics apontando o Brasil deixa de gerar 173 mil empregos diretos e indiretos com o contrabando de cigarros. “Os produtos mais contrabandeados do país são os cigarros e similares. Pela proximidade com o Paraguai, em Santa Catarina temos intensificados as operações para combater a pirataria e o contrabando, que causa prejuízos superiores a R$ 160 milhões na arrecadação catarinense por ano”, disse o secretário de Estado da Fazenda (SEF/SC), Paulo Eli.

A pesquisa da Oxford considerou os dados da indústria nacional do tabaco de 2019, último ano de atividades não atingidas pela pandemia do novo coronavírus, para calcular o impacto econômico do contrabando no país. Segundo a publicação, as marcas contrabandeadas já detêm 57% do mercado nacional. Caso fossem substituídas pela produção nacional, o país geraria R$ 1,3 bilhão em receitas fiscais adicionais.

A carga tributária de cigarro no Paraguai é de 18%, enquanto no Brasil varia de 71% a 90%, dependendo do Estado, o que faz com que o produto contrabandeado custe muito menos em solo brasileiro que os fabricados por indústrias nacionais. O preço médio de um maço de cigarro no mercado ilegal chega a R$ 3,50, metade do preço do cigarro nacional mais barato praticado no Brasil. Os empregos são mais impactados principalmente nos estados do Sul do país, onde estão concentradas as principais indústrias do setor.

Via SEF/SC