Com o objetivo de incentivar os brasileiros a investirem mais em sustentabilidade, geração de energia limpa e economia de eletricidade, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) flexibilizou o Programa Fundo Clima, permitindo que pessoas físicas também financiem pela instituição a instalação de sistemas de geração de energia e aquecimento. Segundo o banco, dentro do subprograma Máquinas e Equipamentos Eficientes, pessoas terão acesso a financiamentos para a instalação de sistemas de aquecimento solar e de cogeração, incluindo placas fotovoltaicas, aerogeradores, usinas de biogás e os equipamentos para as instalações.

Entre as vantagens está o baixo custo dos recursos para investir. Pelo Fundo Clima dá para financiar 80% dos itens por 4,03% ao ano, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas com renda de até R$ 90 milhões. Para quem tem renda acima desse valor, o custo final será de 4,55% ao ano. É possível obter prazo de carência de três meses a dois anos e o período máximo de financiamento é de 144 meses. O programa permitirá adesão até 28 de dezembro. Cada empresa ou pessoa interessada pode obter até R$ 30 milhões por ano para financiar.

Com essa decisão do BNDES, se ampliam as oportunidades de investimentos em energia limpa e há pressão para a redução de custos. Para Santa Catarina é especialmente positivo porque o governo do Estado está viabilizando junto ao Confaz a suspensão de ICMS para minigeração e microgeração distribuída. 

Ao justificar a mudança na regra, o BNDES argumenta que a implantação de sistemas de geração de energia solar permitirá aos consumidores reduzirem gastos com contas de luz e quem terá excedente poderá fornecer à concessionária de energia da sua região. Esse modelo também reduz riscos de apagões porque são diversos fornecedores espalhados.

Os recursos do Fundo Clima também podem ser usados em projetos de mobilidade urbana, cidades sustentáveis, resíduos sólidos, energias limpas, máquinas e equipamentos mais eficientes.  

Gestão sustentável

A Engie Brasil Energia reuniu ontem no auditório da sede, em Florianópolis, empregados, clientes, parceiros e formadores de opinião para debater sustentabilidade no seminário anual Gestão Sustentável. Entre os temas abordados, impactos da inovação disruptiva, tecnologia, cidades do amanhã, diversidade, trabalho decente e a descarbonização da economia. Na abertura, o presidente da companhia, Eduardo Sattamini, falou da importância da Engie estar entre as 100 empresas mais sustentáveis do mundo.

Um dos palestrantes foi o gerente de soluções para cidades da Engie, Kevin Alix, que abordou o tema Cidades do Amanhã. A empresa tem soluções inteligentes e integradas para transporte/mobilidade, segurança, iluminação, energia, água e lixo, todas a partir do software Maestro, uma plataforma de gerenciamento. Segundo ele, a empresa está conversando com a prefeitura de Florianópolis buscando uma parceria para projeto piloto de semáforos inteligentes em Florianópolis visando a melhoria de trânsito.

Via NSCTotal – Coluna Estela Benetti