Fim do auxílio emergencial também terá impactos negativos no caixa dos municípios

Os prefeitos empossados no dia 1º de janeiro terão pela frente o desafio de reverter a queda de arrecadação de impostos provocada pela pandemia. Em 2020, o governo federal socorreu os mandatários municipais com repasses de recursos do Tesouro e recomposição de perdas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

O socorro da União assegurou às cidades arrecadação no mesmo patamar de 2019. Para este ano, no entanto, não há, por ora, previsão de nenhuma nova medida do governo federal no sentido de atenuar os efeitos econômicos da crise nos municípios.

O fim do auxílio emergencial, encerrado no último dia de 2020, também terá impactos negativos no caixa dos municípios. O montante do benefício, na maioria das cidades, superou a arrecadação. Os pagamentos – de R$ 600, e depois de R$ 300 – mantiveram o consumo das famílias.

Via ND+ – Coluna Leandro Mazzini