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Sindileite vai lugar pela derrubada dos vetos do governador Moisés na Alesc

A Semana Santa promete ser de muito debate e de decisões de repercussão política e eleitoral na Assembleia Legislativa, tudo relacionado com os vetos do governador Carlos Moisés ao projeto que trata da redução das alíquotas do ICMS sobre leite, farinha de trigo e bebidas destiladas.

O governador vai enviar hoje (11) um novo projeto, procurando equacionar o impasse sobre o imposto que incide sobre comercialização do trigo e do leite.

Sobre a principal reivindicação da Abrasel-SC, de redução da alíquota sobre bebidas para 3,2%, equiparando aos níveis do Paraná, Rio Grande do Sul e outros Estados, a posição do governo não mudou.

Diretores da Abrasel-SC serão finalmente recebidos no Centro Administrativo, mas está decidido que poderá haver diminuição do ICMS sobre alimentos, mas a decisão sobre bebidas destiladas é irredutível.

Dos três setores, o que mais impacta na população é o aumento dos preços do leite ao consumidor, que já subiu nos supermercados e no comércio varejista justamente pelo veto do governador.

O Sindicato das Indústrias de Lacticínios de Santa Catarina mantém posição firme em defesa da manutenção dos preços mais baixos aos consumidores. O veto reduziu a carga tributária das indústrias de 0,7% para 2,04%, mas aumenta os preços aos consumidores. Com a derrubada do veto, a carga subirá para 2,16%, mas beneficiará os compradores.

A tese do Sindileite é muito simples e clara: mesmo com pequeno aumento para a indústria, é fundamental que os preços do leite longa viva do continuem mais acessíveis aos consumidores. É a venda em larga escala que mantem o sistema e garante sobreviva aos produtores de leite.

Santa Catarina já teve mais de 50 mil produtores de leite. Hoje conta com 38 mil e a tendência é de novas quedas por falta de estímulos.

Via NDmais