A falta de um entendimento entre auditores fiscais e o governo de Santa Catarina sobre o uso de carro próprio no trabalho de fiscalização está causando atraso em reuniões de trabalho e em atividades de fiscais. As inspeções de surpresa estão suspensas. Isso porque, agora, para trabalhar externamente, os auditores têm que agendar automóveis da Fazenda, com motorista, e a estrutura atual não atende a todos.

As informações são de uma fonte do setor que não é do Sindifisco. Ainda conforme essa fonte, há trabalho sendo contingenciado, escolhido por tempo ou por prioridade. Entre as fiscalizações afetadas estão visitas a empresas e a hospitais em horários não usuais.

Os problemas começaram ano passado quando o Tribunal de Contas do Estado (TCE) recomendou e o governador Carlos Moisés da Silva acatou a sugestão de suspender o auxílio mensal de combustível para servidores da Fazenda de SC que usam o carro próprio para trabalhar. O valor pago poderia chegar até R$ 4,5 mil por mês, mas o governo decidiu pagar apenas uma parte variável, do uso de combustível mais algumas perdas, o que resulta em valor mensal de até R$ 1,3 mil.

O secretário da Fazenda, Paulo Eli, segundo informação divulgada pelo jornalista Moacir Pereira, está negociando para buscar um consenso com os fiscais.

Via NSCTotal – Coluna Estela Benetti