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Santa Catarina obteve em janeiro crescimento de 2% no volume de serviços frente a dezembro, na série com ajustes sazonais, após ter registrado alta de 0,4% e 0,5% nos dois meses anteriores, respectivamente. Na comparação com janeiro do ano anterior, o setor avançou 3,7%, segundo informações do IBGE desta terça-feira, na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). O resultado catarinense superou o do país no setor. O Brasil obteve em janeiro crescimento de 0,6% em volume de serviços frente a dezembro, mas teve queda de 4,7% na comparação com o mesmo mês de 2020.

Em receita nominal, o setor de serviços de SC teve crescimento de 1,2% em janeiro na comparação com dezembro, alta de 3,9% frente ao mesmo mês do ano passado e no acumulado de 12 meses, até janeiro, teve variação negativa de 3,1%. Considerando o resultado em volume por grupos em janeiro frente ao mesmo mês de 2020, o Estado teve crescimento de 31,1% nos serviços profissionais, administrativos e complementares; queda de 22,5% em serviços para as famílias, que inclui hotéis e restaurantes; alta de 8,7% em serviços de comunicação e informática; crescimento de 0,8% em transportes e correio, e também alta de 0,8% no grupo de ‘outros serviços’.

Em volume de atividades turísticas, Santa Catarina cresceu 4,3% em janeiro frente a dezembro, mas recuou 25,8 em relação ao mesmo mês de 2020. Nesse indicador, são considerados restaurantes, hotelaria, transporte aéreo, transporte terrestre, serviços de agências de viagens, bufê e locação de carros.

Poucas restrições frente à Covid ajudaram

A alta do setor de serviços no primeiro mês do ano em Santa Catarina foi ajudada pelas poucas restrições adotadas pelo Estado para contenção da pandemia em locais públicos. Com limitações específicas para empresas, menores que em outros estados, todos os setores puderam operar.

Mas isso facilitou que muita gente circulasse sem máscaras em ambientes públicos como praias e parques, e em baladas privadas. Com a combinação de novas variantes do novo coronavírus, ocorreu a explosão no número de casos no Estado, com o consequente colapso do sistema de saúde. Em função disso, a expectativa é de que os resultados de março e abril sejam bastante afetados pela crise sanitária no Estado. 

Via NSCTotal – Coluna Estela Benetti