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O modelo de gestão adotado na Secretaria de Estado da Fazenda (SEF/SC) e as perspectivas de Santa Catarina no atual cenário macroeconômico estiveram em pauta durante a participação do secretário Cleverson Siewert no TOTVS Day, evento empresarial realizado nesta terça-feira (21), em Florianópolis.

Diante de uma plateia formada por gestores de diversas áreas de negócios, o secretário detalhou o desempenho das contas públicas nos últimos dez anos. Apontou as dificuldades financeiras do Estado e as ações planejadas para transformar os desafios em oportunidades.

Mais do que repercutir indicadores econômicos, Siewert reforçou o propósito do governador Jorginho Mello para Santa Catarina: pensar o Estado para as próximas duas décadas. Explicou que o modelo de gestão do governo é comprometido com as pessoas, auxiliado pela combinação de tecnologia e inovação, e pautado no diálogo permanente com a sociedade.

“As pessoas representam o principal ativo de qualquer organização, enquanto a combinação de tecnologia e inovação vem para qualificar a execução dos gastos, racionalizar processos e garantir entregas mais adequadas. A relação com a sociedade é fundamental porque somos servidores públicos e servimos a 7,5 milhões de catarinenses”, apontou.

Ao responder as perguntas do público, o secretário compartilhou suas expectativas em relação à Reforma Tributária. Observou que o contencioso tributário administrativo e judicial brasileiro já equivale a 75% do PIB nacional, o que demonstra a complexidade do sistema.

Embora reconheça um ambiente favorável à discussão da reforma, Siewert ponderou que nenhum Estado está disposto a sair perdendo sob um novo modelo. Lembrou, por exemplo, que a desoneração de combustíveis praticada pelo Governo Federal custou R$ 45 bilhões aos Estados entre julho e dezembro do ano passado. E que houve longa negociação entre a União e as unidades da federação para discutir a compensação de apenas parte das perdas.

A pauta da Reforma Tributária também é sensível aos interesses estaduais. “Existe boa vontade em relação à reforma, mas me parece que vamos ter dificuldades”, concluiu.

 

Via SEF/SC