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Estado abriu mais empresas do que ano passado, mas também registrou mais fechamentos no saldo

Santa Catarina teve um saldo positivo de 23.120 novos negócios nos dois primeiros meses de 2022, diminuindo o ritmo de período parecido no ano passado, quando somou 25.323. De janeiro a fevereiro deste ano, o Estado registrou mais empresas do que no recorte semelhante de 2021 — foram 36.689 desta vez. No entanto, o saldo leva em conta também o número de negócios fechados, número novamente maior agora: 13.569.

O saldo de empresas no início do ano tem se mantido positivo desde 2019, quando foram somados 14.042 negócios entre novos registros e fechamentos, segundo a Junta Comercial do Estado de Santa Catarina (Jucesc), que disponibiliza os dados em um painel online.

Em 2018, Santa Catarina havia perdido 23.911 empresas de seu saldo geral nos dois primeiros meses do ano, com 43.855 fechamentos na ocasião. O perfil geral das novas empresas abertas em 2022 também se manteve parecido aos dos últimos anos. A maioria dos negócios constituídos trata-se de Microempreendedor Individual (MEI), equivalente a 78%. Já 19% são empresas do tipo sociedade limitada (LTDA).

Negócios que têm como natureza jurídica Empresário são quase 2%. Já empresas do tipo sociedade anônima (S/A) e cooperativas, entre outros modelos, têm menos de 1%.

O segmento de destaque, tal como em anos anteriores, é o comércio, com 7.887 novas aberturas do início do ano ao final de fevereiro. No total, Santa Catarina acumulava 1,12 milhão de empresas ativas em números consolidados até este sábado (26).

Uma aposta do governo Carlos Moisés (Republicanos) para impulsionar a abertura de novos negócios tem sido a ampliação do número de atividades que possam contar com dispensa de alvarás e licenciamento, segundo a presidente da Jucesc, Renata Silva.

— São mais 570 atividades econômicas classificadas como de baixo risco e que não oferecem perigo à saúde e segurança da sociedade — afirmou, em nota divulgada pelo governo do Estado.

O saldo deste ano, apesar de menor do que do início do anterior, é visto com empolgação pela gestão estadual, conforme manifestou o secretário Desenvolvimento Econômico catarinense, Luciano Buligon, também em comunicado distribuído pelo governo.

— A economia catarinense está aquecida, resultado de ações estratégicas, do trabalho em conjunto e de um sistema eficaz, que funciona para o investidor — afirmou o secretário.