Refino de petróleo, metalurgia e alimentos puxaram a deflação; em 12 meses, o IPP recuou de 18,04% em julho para 12,16% em agosto.

Os preços ao produtor no Brasil caíram 3,11% em agosto, informou nesta quarta-feira (28) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em julho, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) havia subido 1,21%.

Essa é a maior variação negativa desde o início da série histórica, em 2014.

O resultado levou acumulado em 2022 para +7,91%. Em 12 meses, o IPP recuou de 18,04% em julho para 12,16% em agosto.

Apenas oito entre as 24 atividades analisadas pelo IBGE mostraram alta em agosto.

No mês, as quatro variações mais significativas foram em: indústrias extrativas (-14,18%); refino de petróleo e biocombustíveis (-6,99%); metalurgia (-3,91%); e alimentos (-3,74%).

A maior influência foi em Refino de petróleo e biocombustíveis, responsável por -0,95 ponto porcentual (p.p.) de influência na variação de -3,11% da indústria geral. Outras atividades em destaque foram alimentos, com -0,88 p.p. de influência, indústrias extrativas (-0,79 p.p.) e metalurgia (-0,25 p.p.).

Fonte: Infomoney