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Os bons números de geração de postos formais de trabalho em Santa Catarina em 2021 – o Estado fechou o ano com saldo de quase 168 mil novas vagas com carteira assinada – mostram que a economia se recupera dos efeitos da pandemia. E se há mais emprego sendo gerado, cai também a quantidade de gente que precisa do principal auxílio para encarar a desocupação enquanto busca recolocação no mercado.

Dados do Ministério do Trabalho e Previdência levantados pela coluna mostram que menos catarinenses tiveram de recorrer ao seguro-desemprego no último ano. Foram 290.722 requisições pelo benefício contra 349.047 feitas em 2020, uma queda de 16,7%.

Ainda de acordo com os dados do ministério, a média mensal de requerimentos do auxílio em 2021 foi de 24.231. É um número bem abaixo da média de 2020, que atingiu 29.091. Há uma explicação bem simples para a discrepância: esse resultado do ano retrasado foi “inflacionado” pelos números de abril e, principalmente, maio.

Em abril de 2020, já no rastro de restrições impostas à economia catarinense em março com o aparecimento do novo coronavírus, haviam sido 45.577 requisições. Este volume subiu a 56.207 em maio e permaneceu alto em junho (35.837), quando então começou a dar os primeiros sinais de desaceleração. Sem contar esses três meses, a média mensal no ano seria de 23.497 solicitações, próxima da realidade verificada em 2021.

Via NSCTotal – Coluna Pedro Machado