Estudos indicam outros dados excepcionais do parque industrial catarinense.

Durante os dois anos de pandemia,  Santa Catarina registrou o melhor desempenho no Brasil em relação aos índices de produção industrial, com 13,8%.  Seguem-se Minas Ferais com 12%, Paraná, com 11,2%, Rio Grande do Sul com 11%.

Diversificação da indústria garante desempenho modelo da industria de SC – Foto: Moacir PereiraDiversificação da indústria garante desempenho modelo da industria de SC – Foto: Moacir Pereira

Os dados foram divulgados estra tarde pelo presidente da Fiesc, Mário Cezar de Aguiar, durante entrevista coletiva a imprensa.

A diversificação da indústria catarinense é uma das causas desta extraordinária atuação da economia.

Nota divulgada pela Assessoria de Imprensa da Federação dá mais detalhes:  “A indústria contribuiu de forma significativa para a retomada do crescimento da economia catarinense no período pós-pandemia. Com o parque industrial mais diversificado do país, o estado retomou o Índice de Atividade Econômica (IBC) a patamares anteriores à Covid-19 cinco meses antes da média nacional. Entre maio de 2020 e setembro de 2021, o IBC registrou um crescimento médio de 0,9% ao mês no estado, a terceira maior alta do país no período. O dado foi apresentado pelo presidente da Federação das Indústrias (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, durante entrevista coletiva de imprensa, realizada nesta terça-feira, 14.

“A indústria é o motor do desenvolvimento. Ela gera empregos e movimenta todos os setores da economia. Por isso, ela é fundamental também para a democracia, pois são os postos de trabalho que conferem cidadania e dignidade às pessoas. E não há emprego sem o empresário”, afirmou o presidente.

Em 2021, a indústria catarinense registrou o maior crescimento percentual entre os estados do país. De janeiro a outubro, a produção industrial do estado avançou 13,8%, na comparação com o mesmo período de 2020. Entre os setores industriais, a maior alta foi registrada na Metalurgia (55,4%), impulsionada pelo desempenho da Construção civil. Na sequência, os setores de Veículos automotores (45,0%) e Máquinas e equipamentos (28,7%) também apresentaram bom desempenho, puxados sobretudo pela demanda externa. Destaque também para os setores beneficiados pela retomada das atividades presenciais e da circulação de pessoas nos centros urbanos – algo que foi possível graças ao avanço da vacinação. Entre estes, Vestuário e acessórios e Produtos têxteis, com crescimentos de 22,6% e 20,7%, respectivamente.

Via NDmais – Coluna Moacir Pereira