Serviços essenciais nos principais setores do serviço público continuam sendo mantidos pelo Governo do Estado em Santa Catarina. Em entrevista coletiva, no fim da manhã desta segunda-feira, 28, os secretários de Estado da Defesa Civil, Rodrigo Moratelli; da Segurança Pública, Alceu de Oliveira Pinto Júnior, e a diretora de redes da Secretaria de Estado da Educação, Marilene Pacheco, apresentaram um balanço sobre os reflexos da paralisação dos caminhoneiros que completa oito dias de mobilização.

A coordenação do comitê, que trabalha na gestão de crise no Centro de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cigerd), afirma que o diálogo com as lideranças regionais do movimento tem permitido que produtos essenciais cheguem às cidades, aos hospitais, aeroportos, às escolas e às agroindústrias, bem como a atuação da Segurança Pública para a manutenção da ordem, sem a necessidade do uso das forças federais.

O secretário Rodrigo Moratelli avaliou que o fim de semana foi de muito trabalho porque o movimento ganhou o apoio da sociedade em núcleos urbanos, o que elevou para 174 os pontos de mobilização em Santa Catarina. Vale ressaltar que, segundo o comitê, na manhã desta segunda-feira, o número voltou para pouco mais de 130 pontos.

“Em todos os momentos o diálogo tem nos permitido avançar, e isso é fundamental para a assistência aos catarinenses com os insumos básicos para a proteção da vida, da sanidade animal e da segurança da sociedade, bem como dos próprios manifestantes”, afirmou Moratelli.

Segurança pública
No setor da Segurança Pública, o secretário Alceu de Oliveira Pinto Júnior reforçou que os comboios que transportam itens de assistência humanitária e animal, prioritariamente, combustíveis, remédios, gás de cozinha, oxigênio e produtos para a purificação da água continuam sendo escoltados e sem nenhuma intercorrência que tenha exigido emprego da força policial. O secretário também garantiu que o abastecimento das viaturas não tem sofrido alterações e que o setor já trabalhava dentro de um estoque planejado anteriormente pelo setor.

Paralelo ao trabalho relacionado à paralisação dos caminhoneiros, o secretário frisou que continuam os trabalhos junto à sociedade catarinense, com apreensões de drogas e cumprimento de mandados. “Nossos índices de criminalidade continuam na tendência de queda e isso nos dá uma tranqüilidade maior durante o trabalho no período de crise”.

Educação
Nesta segunda-feira, a falta de combustível para o transporte escolar suspendeu as aulas em algumas escolas da rede pública estadual. No entanto, conforme a diretora de rede da SED, Marilene Pacheco, todos os estabelecimentos estarão abertos para atender a necessidade dos pais que precisam trabalhar.

Das 1.073 unidades escolares estaduais, 89 precisaram suspender as atividades. As regiões mais afetadas são a Grande Florianópolis, Criciúma, Itajaí, Mafra, São Bento do Sul e Lages. “Estamos avaliando a situação diariamente de forma a minimizar os impactos na rede pública de ensino em Santa Catarina”. Marilene também informou que os cardápios da merenda escolar estão sendo adaptados, atendendo à demanda nutricional dos estudantes.

Comunicação
Durante a coletiva na manhã desta segunda-feira, 28, no Centro de Gerenciamento de Riscos e Desastres, o Cigerd, o secretário de Estado de Comunicação, Gonzalo Pereira, reforçou que todo o trabalho que vem sendo realizado no Estado é feito com absoluta transparência, destacando a importância do acesso da sociedade a informações oficiais.

 

Via SEFAZ/SC