Uma das primeiras ações do novo secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Luciano Buligon, é dinamizar os centros de inovação do Estado e avançar nos projetos em andamento nessa área. Segundo ele, o governo não iniciará novos prédios para sediar os três centros de inovação que integram o programa de 15 unidades e ainda não tiveram as edificações iniciadas. A solução será instalar as instituições em prédios já existentes nas cidades. Estão nessa condição dos de Rio do Sul, São Bento do Sul e Criciúma.

Entre as estratégias para aprimorar o setor está também ampliar as conexões para a troca de informações entre os 22 centros catarinenses voltados à tecnologia e inovação. Na última quinta-feira, ele esteve em Joinville e visitou o Ágora Tech Park, um projeto privado que substituiu o prédio que seria feito pelo governo estadual. Em Florianópolis, a opção também foi seguir com centros de inovação em prédios do setor privado.

Quase prontos

Dos 13 centros de inovação lançados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado em 2011, atualmente dois estão em fase final de construção: Tubarão e Brusque. O de Itajaí, também em construção, necessita de mais recursos. Estão em operação os centros de Lages, Chapecó, Videira, Blumenau, Caçador, Jaraguá do Sul, Joaçaba, Joinville e Florianópolis.

Em Rio do Sul, a opção será usar edificação do Estado que não estava ocupada. De acordo com o secretário Luciano Buligon, a decisão de aproveitar prédios existentes segue o exemplo de Barcelona, na Espanha, que renovou uma área urbana com a instalação de centros de inovação.

MapaCentrosdeInovacao

Mapa mostra as fases dos 15 centros de inovação de SC

Mais qualificação

O secretário Luciano Buligon afirma que uma prioridade na gestão que está iniciando é a qualificação de pessoas para trabalhar no setor de tecnologia, no Estado.

– Vamos incentivar a qualificação. Precisamos fazer uma interface com o ensino médio. Precisamos que os nossos alunos tenham ambiente na escola para aprender inovação e tecnologia. Precisamos de mão-de-obra para startups, o que está muito em falta no Estado. Não precisa ser profissional com curso superior, pode ser com ensino médio – disse o secretário.

Supersecretaria

Apesar de ser uma supersecretaria, a pasta de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE) do governo de Santa Catarina, na gestão de Carlos Moisés, vai ganhar um guarda-chuva ainda maior. Segundo Luciano Buligon, na minirreforma que será enviada para a Assembleia Legislativa, a secretaria de Articulação Internacional ficará no organograma da pasta, com atuação focada na economia. A Fundação Cultural também ficará sob o guarda-chuva da SDE. Até tem uma lógica porque design e arte fazem parte do desenvolvimento econômico.

Via NSCTotal – Coluna Estela Benetti