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Até meados de novembro, duas estatais catarinenses inativas serão fechadas: a Codisc, Companhia de Desenvolvimento da Indústria de Santa Catarina, e a Bescor, antiga corretora e seguros do Besc, o Banco do Estado de Santa Catarina que foi incorporado pelo Banco do Brasil no início de 2009. Segundo o diretor de Desestatização e Parcerias da Secretaria de Estado da Fazenda, Ramiro Zinder, todos os procedimentos burocráticos foram realizados ou estão em andamento, o que permitirá o encerramento dos CNPJs das duas empresas no mês que vem.

Foi feito um esforço especial para encerrar as atividades da Codisc, que estava em liquidação há 33 anos. Os mais de 100 terrenos que estavam em nome da empresa em diversos municípios foram regularizados e transferidos para a gestão da Secretaria de Desenvolvimento, que poderá leiloá-los. Esse trabalho especial na Codisc foi liderado pela auditora estadual de Finanças Públicas, Rosilene Eller.

No caso da Bescor, foi necessário vender ações que ela possuía da OI e da TIM. Além disso, está sendo buscada uma solução para recebíveis de corretagem de antigas apólices de seguro. Conforme Ramiro Zinder, está sendo negociada a transferência para o Banco do Brasil, que também é acionista da Bescor.

Com esses dois processos, o governo de Carlos Moisés vai encerrar com três fechamentos de empresas sem atividades, somente com registros burocráticos. Em 2020, foi encerrado o CNPJ da Codesc, outra estatal inativa. Também está em processo de encerramento a Cohab. Mas como será preciso regular diversos imóveis, os trâmites ainda vão demorar.

A diretoria liderada por Ramiro Zinder também faz a gestão dos processos de parcerias público-privadas (PPPs). Atualmente, concentra atenções para o leilão do Complexo Hospitalar de Florianópolis e do Complexo Prisional de Blumenau, dia 20 de dezembro, na B3, a bolsa de valores do Brasil.

No caso do complexo hospitalar, o projeto vai levar junto aos hospitais Infantil e Nereu Ramos, no bairro Agronômica, o Hospital Celso Ramos e a Maternidade Carmela Dutra.

Parques naturais do Estado e equipamentos turísticos também estão sendo ofertados ao mercado por meio de PPPs. Esses processos estão menos avançados.

Via NSCTotal – Coluna Estela Benetti