A sequência de agressões em série à sociedade, configuradas nas reformas trabalhista, previdenciária e a recém-aprovada terceirização das atividades meio e fim, tutelados pelo presidente Michel Temer (PMDB), serão alvo de protestos no próximo dia 28 de abril.

O ato que abre caminho para a greve geral, agendado para a referida data, contará com a participação de servidores públicos, trabalhadores, estudantes e movimentos sociais, oportunidade em que será manifestada (mais uma vez) a contraposição dos brasileiros ao fim da aposentadoria, ao desmonte da legislação trabalhista e toda retirada de direitos impostos pelo governo.

Em cumprimento à resolução política aprovada pelo Conselho Deliberativo da Fenafisco, durante sua 181ª reunião, realizada em Brasília nos dias 10 e 11, o Fisco estadual e distrital vai fortalecer o grande ato nacional, na luta em defesa da manutenção dos direitos sociais.

Segundo o presidente da Fenafisco, Charles Alcantara, o “momento é de intensos e variados ataques aos trabalhadores (de maneira acentuada nos servidores públicos), alvos de uma sórdida campanha difamatória, com dedicado apoio da imprensa”.

Para ele, a via alternativa para frear a fúria que avança sobre os direitos dos cidadãos é “arregimentar uma força superior, capaz de amedrontar a base governista e de pressioná-la a recuar”.

O dirigente da Fenafisco destaca que se o povo tomar as ruas no dia 28, maiores serão as chances de vitória. “Tudo o que está acontecendo, especialmente o que aconteceu ao longo da semana passada e desta, aumenta a pressão sobre nós e também a nossa responsabilidade. Mais do que ficarmos perplexos ou indignados com esse estado de coisas, precisaremos de atitudes firmes. O dia 28 de abril cresce de importância para todos nós”, reforça.

Ações

Em Brasília, no dia 28 de abril, os dirigentes da Fenafisco farão um esforço concentrado, junto às demais categorias, como estratégia para pressionar e dissuadir o parlamento a aprovar propostas que retiram direitos do povo e levará às ruas o Caminhão-Radar – instrumento que mostrará o posicionamento dos deputados federais em relação à PEC 287/2016, que propõe a Reforma da Previdência.

A orientação da entidade é para que todos os seus sindicatos filiados façam a sua parte, ocupando as ruas para derrubar as medidas antipopulares em tramitação no Congresso Nacional.