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A exportação de barcos de lazer fabricados no Brasil aumentou 107% no primeiro semestre de 2022, em comparação com o mesmo período no ano passado. De janeiro a junho, o valor gerado ultrapassou US$ 11,9 milhões de dólares, segundo dados do Ministério da Economia. Em 2021, foram US$ 5,7 milhões.

A movimentação econômica tem impacto direto em Santa Catarina. O Estado responde por 95% das exportações brasileiras de lanchas e iates no primeiro semestre.

Incentivos econômicos e especialização da mão de obra trouxeram novos estaleiros para SC nos últimos anos, e as facilidades logísticas ajudam a impulsionar as exportações. As fábricas se concentram na região de Itajaí e da Grande Florianópolis, próximo aos portos de onde os barcos são enviados para diferentes destinos no mundo, a bordo de navios.

CEO do estaleiro Armatti Yachts, Fernando Assinato diz que a clientela internacional das embarcações da marca vem dos Estados Unidos, Austrália, Turquia, Paraguai e Portugal, entre outros. Neste ano, o estaleiro, que fica em São José, projeta aumento de 30% nas exportações, especialmente para países como Austrália e Estados Unidos.

A embarcação Armatti 420 Sport, nas versões Coupé e Flybridge, fabricada na matriz brasileira, é exemplo de lancha premium que tem conquistado clientes de alto poder aquisitivo. O modelo de 42 pés, avaliado em R$ 2,7 milhões, é um sucesso de vendas nacional – e, pouco tempo após o lançamento, diversas unidades já foram direcionadas para clientes internacionais.

Entre os barcos exportados pelos estaleiros catarinenses há desde lanchas de menor porte até superiates como o Azimut Grande 27Metri, modelo comprado por Cristiano Ronaldo que é produzido em Itajaí e custa nada menos que US$ 10 milhões – mais de R$ 50 milhões na cotação atual.

Via NSCtotal – Coluna Dagmara Spautz