A Sondagem Industrial de Santa Catarina registrou dados positivos que mostram boas expectativas dos industriais para o primeiro semestre de 2020. Destaque para as expectativas de demanda, com 56,1 pontos, refletindo no maior nível desde o início da série histórica para o Estado; e para geração de empregos com aumento de 3,5 pontos, alcançando 56,6 pontos e mantendo-se acima da média histórica. As compras de matéria-prima, exportação de produtos e intenção de investimentos registraram aumentos de 4,3 pontos; 3,1 pontos e 0,4 ponto, respectivamente.

Em relação à previsão de compras de matéria-prima, os empresários passaram a ter uma expectativa ainda maior a partir de novembro, quando foi invertida a relação de tendência da série. Por conta de uma melhora no cenário nacional, a intenção de investir alcançou o maior valor para mês em toda a série histórica disponível.

O índice de utilização da capacidade instalada manteve-se estável no mês de dezembro de 2019, quando comparado ao igual período do ano anterior. As indústrias catarinenses utilizaram 72% de suas capacidades produtivas. Esse resultado mantém a tendência positiva observada desde 2016, quando as indústrias passaram a registar um aumento na utilização da capacidade para o mês de referência.

As perspectivas dos empresários catarinenses para os próximos seis meses permanecem otimistas, com destaque para demanda (+6,3); e compras (+4,3). As perspectivas de geração de empregos (+3,5) e exportação (+3,1) também registraram crescimento.

No que se refere às expectativas nacionais, os empresários iniciam o ano mais otimistas. Todos os índices de expectativa mostram altas, em sua maior parte significativas, na passagem de dezembro de 2019 para janeiro de 2020. Destaque, principalmente, as expectativas de demanda que registraram expansão de 3,1 pontos no mês.

Enquanto isso, a intenção de investimento para Santa Catarina cresceu 0,4 pontos, registrando 68,2 pontos em dezembro. Esse resultado é o melhor para o período nos últimos anos, evidenciando o um cenário econômico mais favorável.

Via NSCtotal – Coluna Claudio Loetz