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Elaborada com objetivo de dar mais agilidade ao atendimento de demandas da sociedade e reduzir a burocracia, a reforma administrativa do governo do Estado que está sendo implantada soma 11 secretarias voltadas a área econômica. Nesse grupo estão pastas tradicionais, algumas recriadas e seis novas, sendo algumas secretarias executivas que ficam vinculadas a secretarias maiores.

Com isso, o governador Jorginho Mello espera que os setores produtivos consigam identificar mais facilmente as pastas que podem atender suas demandas. Assim, podem obter soluções mais rapidamente para tomar decisões que movimentam a economia.

Além da Fazenda, comporão esse grupo de 11 pastas as secretarias de Estado da Indústria, Comércio e Serviços; Planejamento; Ciência, Tecnologia e Inovação; Meio Ambiente e  Economia Verde; Turismo, Agricultura; Aquicultura e Pesca; Infraestrutura e Mobilidade;  Portos, Aeroportos e Ferrovias; e Articulação Internacional.

Enquanto Fazenda, Agricultura e Infraestrutura são pastas tradicionais que mantiveram seus nomes, o governo mudou a denominação da pasta de Desenvolvimento Econômico Sustentável para Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços e criou mais quatro pastas econômicas: Ciência, Tecnologia e Inovação; Planejamento; Meio Ambiente e Economia Verde; e Turismo.

Da pasta de Infraestrutura nasceu a Secretaria de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias. Com uma secretaria específica, o governo avalia que será mais fácil atrair investidores nacionais e estrangeiros para infraestrutura.

A busca de investimentos ficará a cargo de duas pastas. a Fazenda e a secretaria de Articulação Internacional. Sob a responsabilidade da Fazenda está a diretoria de desestatização e parcerias público-privadas, com o propósito de atrair investidores para o Estado, especialmente em infraestrutura. Na pasta de Articulação Internacional é possível promover a economia do Estado no exterior para ampliar negócios e atrair investidores externos.

A nova secretaria de Aquicultura e Pesca visa impulsionar mais o setor, que tem potencial tanto para produção no mar, com pesca e cultivos de moluscos, quanto em terra, com o desenvolvimento de pescados em água doce.

Com essas pastas, o Estado ficou com uma estrutura robusta para atender o setor produtivo com mais rapidez. Como algumas serão ocupadas por aliados políticos, o que se espera é que não se tornem apenas cargos com muita troca-troca de titulares, com interesses políticos.

Isso aconteceu em alguns governos passados. Um caso foi o da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, que na gestão de Carlos Moisés teve nove trocas de titulares. Outro foi o da Secretaria de Turismo, que nos governos de Raimundo Colombo – com o último ano do governador Eduardo Moreira –  somou 10 titulares.

Questionado pela coluna sobre essa questão política na entrevista de sexta-feira, o governador Jorginho Mello reconheceu que foram feitas muitas trocas em gestões anteriores, falou que ser for necessário mudar secretários isso vai ocorrer, mas estão sendo escolhidas pessoas com perfil que vêm para somar no trabalho, sem ficar só na articulação política.

Pastas do governo de SC voltadas a área econômica:

1 – Fazenda

2 – Industria, Comércio e Serviços

3 – Agricultura

4 – Aquicultura e Pesca

5 – Planejamento

6 – Ciência, Tecnologia e Inovação

7 – Meio Ambiente e Economia Verde

8 – Turismo

9 – Infraestrutura e Mobilidade

10 – Portos, Aeroportos e Ferrovias

11 – Articulação Internacional

 

Via NSCTotal – Coluna Estela Benetti