Ética e liderança |
O tempo que antecedeu ao período eleitoral foi marcado pela ansiedade de se identificar alguém, dentre a classe política, empresarial ou da sociedade civil organizada, com perfil capaz de conduzir os rumos da nação. As frustrações com os atuais ocupantes e os que deixaram o poder, bem como os que se candidatavam ao desafio, eram muitas. Por outro lado, não se vislumbrava ninguém identificado com os anseios populares. Salvo os céticos, aqueles fanáticos por “pseudas” lideranças, ainda que fracassadas em seus mandatos, ou por quem apostasse em desconhecidos no mundo gerencial, pouco ou nada sobrava que brilhasse aos olhos dos eleitores. São muitos os motivos de escassa personalidade com ênfase ao ponto de contaminar positivamente as pessoas, dentre as quais um pouco mais de leitura, de vivência e de ética. Em se tratando da primeira alternativa, diria que as literaturas estão fartas de materiais qualificados, e podem dar guarida aos pretendentes/interessados. Na vida privada, a situação não é muito diferente. Os que se sobressaem chegam aos postos com conhecimento de causa, experiências de campo, domínio de conteúdo e facilidade em propagá-los a subordinados ou parceiros; vivência propriamente dita. Alguns que se sobressaem, e com interferência no setor público, acabam debandando como candidatos a cargos eletivos ou até mesmo são convidados a participar efetivamente dos governos.
Eis a atualidade E os exemplos? Dicas de Português Refletindo |
Por Pedro Hermínio Maria – Auditor Fiscal da Receita Estadual /SC