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Em seu balanço econômico para o ano atual e projeções, divulgado nesta terça-feira, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) projetou expansão de 3,1% para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, puxado pelos serviços. Para 2023, a entidade estima 1,6%, impulsionado pelo setor de serviços, aumento no número de empregos e maiores despesas do setor público voltadas ao consumo.

O que vai pesar negativamente para o ritmo da economia em 2023 serão as altas taxas de juros e o baixo crescimento da economia mundial. Conforme a entidade, a Selic vai encerrar 2023 em 11,75% porque a inflação seguirá pressionada. O IPCA deve fechar este ano em 5,7% em no ano que vem em 5,4%.

Sobre a alta maior da economia em 2022, de 3,1%, a CNI informa que a influência maior vem do setor de serviços, que fechará o ano com crescimento de 3,9%. A indústria vai fechar com alta de 1,8% puxada pela construção civil que está crescendo 7%.

O recado do presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, para o novo governo e o novo Congresso Nacional é a necessidade de aprovação da reforma tributária sobre o consumo. Segundo o industrial, a PEC 110, que tramita no Congresso, atende pleitos do setor industrial porque corrige distorções do atual sistema tributário.

Via NSCTotal – Coluna Estela Benetti