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Para apoiar o setor de transformação em nova etapa de desafios em busca de maior competitividade, a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) lançou neste 25 de maio, Dia da Indústria, durante o Fórum Reinventa SC, o Atlas da Competitividade da Indústria Catarinense. A publicação inédita, com base em metodologia da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido), traz o Índice de Competitividade Industrial (ICI), no qual SC alcançou 0,167, só atrás de São Paulo, que liderou no Brasil com 0,168.

Esse índice mostra a capacidade de uma economia de produzir e vender no mercado mundial produtos industrializados com elevada intensidade tecnológica. Ele destaca que a competitividade catarinense tem como base a combinação de diversidade industrial com empresas intensivas em conhecimento e bom nível de integração produtiva global. Depois de SP e SC, vieram o Paraná com 0,152, Rio Grande do Sul com 0,142, Amazonas teve 0,123 e o Mato Grosso do Sul 0,120.

Outro destaque do atlas é que SC alcançou o maior valor na dimensão ‘estágio de desenvolvimento industrial’, entre os estados brasileiros com o índice 0,096. Ele considera o valor adicionado da indústria de transformação per capita e liderou porque o Estado tem indústria diversificada em todas as regiões.

Na abertura do fórum, o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, afirmou que a entidade encerrou o programa Travessia, que foi uma transição durante a pandemia, e agora inicia novo programa, o Reinventa SC, que tem como lema “O impossível não existe”. Os dados do atlas, que mostra a posição de SC frente aos concorrentes do Brasil e do mundo, vão ajudar na definição dos próximos desafios do setor.

– O atlas foi construído por várias mãos. Estamos trabalhando nisso há dois anos. É uma publicação interessante porque primeiro pega a competitividade dos estados. Considera Santa Catarina comparada com outros estados e outros países, como se SC fosse um país. Depois a gente olha a competitividade dos setores e, depois, das regiões – explica Eliza Coral, gerente-executiva do Instituto Euvaldo Lodi (IEL/SC), da Fiesc.

Entre os destaques da publicação estão os polos industriais de alimentos e bebidas; automotivo; celulose e papel; cerâmico; construção; equipamentos elétricos; extrativo; madeira e móveis; máquinas e equipamentos; produtos de metal; óleo, gás e eletricidade; produtos químicos e plásticos; saneamento básico; têxtil, confecção, couro e calçado; e tecnologia da informação e comunicação (TIC).

Via NSCTotal – Coluna Estela Benetti