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Como era esperado, o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR-SC), calculado pelo Banco Central e considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), teve queda em setembro frente ao mês anterior. O recuo ficou em -0,4%, um pouco acima da média nacional de -0,3%. Mas na comparação com o mesmo mês do ano passado, o Estado cresceu 3,4% enquanto o país avançou 1,5%. E no acumulado de janeiro a setembro, a atividade econômica de SC teve alta de 8,2% frente a 5,9% do Brasil.

Esse indicador do BC é considerado parcial pelo mercado porque inclui dados principalmente do lado da oferta. O desempenho frente ao mês anterior foi ruim para a maioria dos Estados. Apenas Pernambuco (0,6%), Bahia (0,6%), Rio Grande do Sul (0,2%) e Minas Gerais (0,2%) tiveram resultado positivo. São Paulo, que é a locomotiva do país, recuou -0,7%.

O impacto positivo da atividade econômica catarinense, nos meses atuais, vem principalmente dos serviços, com os segmentos que estão retomando após restrições maiores da pandemia, como hotéis e restaurantes. A indústria sofre ainda com inflação alta e falta de insumos. E o comércio enfrenta restrição de vendas em função da inflação, disseminada em quase 70% dos preços da economia.

Os dados de SC são organizados e também analisados pelo Observatório Fiesc. 

Via NSCTotal – Coluna Estela Benetti